Infeções Respiratórias

As infeções respiratórias agudas constituem as formas de doença aguda mais frequentes ao longo das nossas vidas. Apesar da sua maioria ser autolimitada, algumas infeções podem ter uma evolução mais grave com necessidade de cuidados diferenciados, conduzindo a sequelas ou mesmo à morte.

Os agentes de infeções respiratórias variam conforme o contexto epidemiológico e as condições de risco de cada pessoa. Contudo, em
determinados períodos do ano, como o outono e inverno, a circulação simultânea de diferentes agentes, entre os quais o vírus da Gripe, o Vírus Sincicial Respiratório ( e outros vírus emergentes como o SARS CoV 2 justifica a adoção de medidas de prevenção e de resposta às infeções decorrentes.

Um dos legados da Pandemia COVID 19 reside na importância de cada um de nós manter viva uma cultura de segurança adotando comportamentos que permitem reduzir o risco de contrair uma
infeção respiratória e de a transmitir a outras pessoas.
O conhecimento que adquirimos sobre a COVID 19 continua a evoluir e, atualmente, a elevada cobertura vacinal alcançada pelos cidadãos tornou possível a redução significativa do risco global de doença grave, hospitalização e morte por COVID 19.

Este importante passo, dado em conjunto, permite nos hoje progredir para um modelo de resposta às infeções virais respiratórias mais focado na prevenção e tratamento da doença grave, garantindo a proteção dos mais vulneráveis e promovendo a capacitação das pessoas para o cumprimento de medidas que estão ao alcance de todos.

 

Fonte: DGS (in: Infeção aguda das vias respiratórias recomendações 2022/23) e DRS